quinta-feira, 22 de maio de 2008

GILSON PONTES


Gilson Pontes é professor e escritor. Concedeu esta entrevista ao blog Sociedade Mutuante em 21/05 /2008.


QUAL VERTENTE ARTÍSTICA SEGUE? ALÉM DESTE SEGMENTO, HÁ OUTRAS MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS QUE GOSTARIA DE EXPERIMENTAR?
Uma coisa que gostaria era locução. Apesar de eu já ter participado de alguns debates, discursos. Estou fazendo curso de dicção.


POSSUI TRABALHOS PUBLICADOS? QUAIS?
Além dos livros que foram citados, tem uma enciclopédia Literatura Brasileira Contemporânea, onde participo – Rio de Janeiro. Oito revistas literárias – coletâneas de autores cearenses.


QUANDO COMEÇOU A SE ENVOLVER COM ARTE?
Pra mim a arte de escrever começara ainda bem cedo, quando eu tinha apenas 12 anos de idade, pois já escrevia literatura de cordel. Mas pus realmente as coisas em prática dos anos oitenta pra cá.


PODERIA RELATAR DE FORMA SIMPLIFICADA UM DIVISOR DE ÁGUAS EM SUA CARREIRA?
Acho que a literatura pra mim, sempre foi um divisor de águas e abriu muitas portas – além de dar palestras sobre produção de texto, sou um professor de redação em escola privada.


INFLUÊNCIAS E/OU PREDILEÇÕES?
Acho que é dom mesmo. O ato de escrever já está nas minhas veias. Faz parte do meu cotidiano.


UM MOMENTO MARCANTE EM SUA TRAJETÓRIA?
Quando em um concurso aqui em Fortaleza sobre poesias, onde eu me inscrevi no último dia e bem no finalzinho do encerramento total. Isso me marcou porque era muita gente inscrita e eu não acreditava na possibilidade de passar com 10 poesias. Não deu outra coisa. Pra mim eu estava sonhando, quando me telefonaram dizendo que tinha ganhado o prêmio e que eu deveria me apresentar num dia X para recitar o meu trabalho no meio de uma multidão no Centro Cultural Dragão do Mar. Pra mim foi uma benção.


QUAL É A SUA FORMAÇÃO? EM QUE MEDIDA ESTA INFLUENCIOU SUA TRAJETÓRIA ARTÍSTICA?
Minha formação como professor, onde ensino filosofia, sociologia e português. Então, nesse lado artístico me fiz uma pessoa mais desinibida, instigante.


DE QUE MANEIRA SUAS PARTICIPAÇÕES NA “CASA DE CULTURA JUVENAL GALEANO” E NA RODA DE POESIA DO “CENTRO DE CULTURA DRAGÃO DO MAR” INFLUENCIARAM SUA CARREIRA LITERÁRIA?
A casa de Juvenal Galeano me influenciou porque foi de lá que conheci muitos escritores, poetas, cronistas, contistas, trovadores, radialistas, políticos; então pus mais em prática o que eu já sabia fazer. A roda de poesias foi também uma grande influência; porque não dizer de outras que já participei em Brasília, aqui na academia e outros locais.


COMO É A SUA RELAÇÃO COM OS LEITORES DE SUA COLUNA DO “JORNAL O REBATE”? COMO ESTES RESPONDEM À SUA COLUNA?
Minha relação é boa. Dos que me mandam comentários, às vezes condiz com o que escrevo – outros fazem críticas por eu ser muito realista. Mas, já tenho recebido alguns elogios. Eles aceitam minha coluna numa boa e até gostam do que escrevo.


QUAIS SÃO OS SEUS PLANOS E/OU PROJETOS FUTUROS?
Agora que sou secretário geral da academia de letras dos municípios do Ceará, penso num trabalho social com idosos – café literário – ou uma biblioteca itinerante.

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